18 de abril de 2010

Não existe fracasso


Achei muito interessante essa reportagem feita com Richard Branson (fundador do grupo Virgin) onde ele responde 5 perguntas para a Revista Exame, claro que como a reportagem e muito grande vou colocar apenas os pontos que achei essenciais.

“Entre as lições de minha vida, aprendi a nunca ver um revés como uma experiência desastrosa. Costumo encarar cada percalço como uma curva de aprendizagem

Achei que seria útil responder a cinco perguntas que me fazem com mais freqüência em minhas viagens. São questões que têm a ver com inspiração e motivação.”

1.Qual foi o melhor conselho que já lhe deram?
“Três coisas muito importantes me vêm à mente. Lembro-me, em primeiro lugar, do que me dizia minha mãe, Eve, que me aconselhava a nunca olhar para trás arrependido, mas sim seguir em frente em busca de outra coisa. O tempo que as pessoas perdem remoendo os erros, em vez de pôr toda essa energia em outro projeto, sempre me surpreende. Nunca vejo um revés como uma experiência desastrosa. Encaro o fato como uma curva de aprendizagem.
Minha mãe me disse também para não criticar abertamente outras pessoas. Quando ela me pegava falando mal de alguém, me obrigava a ficar 5 minutos diante do espelho olhando para mim mesmo. Com isso, ela queria me dizer que minhas críticas eram reflexo de minha pobreza de caráter.
Nos anos 80, Freddie Laker, executivo de uma das primeiras companhias aéreas de baixo custo na Inglaterra, me deu um excelente conselho para quando eu fosse montar minha própria companhia aérea: “Você jamais terá o poder de fogo publicitário necessário para superar a Bristish Airways. Você terá de ir a luta em pessoa e se expor. Saiba rir de si mesmo. Caso contrário não sobreviverá.” Ele me disse ainda uma coisa muito sábia: “Apareça sempre na primeira página e não nas últimas.” Segui, desde então, seu conselho. Tornei-me visível e consegui rir de mim mesmo mais de uma vez.”

2.E qual foi o pior conselho?
“Creio que sempre devemos pedi-los a várias pessoas, e não a apenas uma. Quando perguntamos a várias pessoas o que elas pensam, isso nos permite trabalhar a questão de vários ângulos. Nunca levamos em conta a opinião de uma só pessoa, portanto não há um conselho especifico que seja realmente ruim.”

3.Que conselho você daria a um jovem empreendedor que lhe perguntasse qual é a melhor maneira de começar um novo negócio?
“Lembrar que é impossível abrir um negocio sem correr riscos.”
“Você tem que acreditar no que faz. Dedique-se 100% à sua empresa e esteja preparado para enfrentar os obstáculos que certamente aparecerão em seu percurso. Se você entra num negócio qualquer achando que não vai dar certo, na maior parte das vezes é isso mesmo o que acontece.
Acima de tudo, tenha prazer com o que está fazendo. Isso vai deixar você e seus colegas animados e motivados. Um dos meus ditados prediletos resume perfeitamente esse sentimento: “O corajoso talvez não viva para sempre; o precavido, porém, jamais saberá o que é viver.””

4.Você teve muitos sucesso em sua carreira, mas teve também alguns fracassos. O que você aprendeu com eles?
“Quando olhos em retrospectiva minha própria trajetória como empresário, vejo que a capacidade de me adaptar rapidamente às mudanças ajudou a atenuar o impacto de tudo aquilo que deu errado. Você precisa aceitar sem titubear que algo não deu certo- e a partir desse momento decidir se muda de direção ou fecha a empresa.
Embora acredite que é preciso correr riscos, também defendo a necessidade de “proteger nossos pontos fracos”. Isso significa calcular tudo o que possa dar errado, de modo a garantir que todas as possibilidades estejam cobertas. “

5.Finalmente, muitas vezes me perguntaram: “Você mantém alguma rotina?”
“Sem duvida nenhuma, acho que criar novas empresas e fazê-las crescer é minha rotina!”


Acabei colocando quase tudo, mas são muito boas essas respostas dele... Não resisti!

Fonte:Revista Exame edição 965 nº6 ano 44 de 07/04/10 página 108 e 109

18/04/10

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18 de abril de 2010

Não existe fracasso


Achei muito interessante essa reportagem feita com Richard Branson (fundador do grupo Virgin) onde ele responde 5 perguntas para a Revista Exame, claro que como a reportagem e muito grande vou colocar apenas os pontos que achei essenciais.

“Entre as lições de minha vida, aprendi a nunca ver um revés como uma experiência desastrosa. Costumo encarar cada percalço como uma curva de aprendizagem

Achei que seria útil responder a cinco perguntas que me fazem com mais freqüência em minhas viagens. São questões que têm a ver com inspiração e motivação.”

1.Qual foi o melhor conselho que já lhe deram?
“Três coisas muito importantes me vêm à mente. Lembro-me, em primeiro lugar, do que me dizia minha mãe, Eve, que me aconselhava a nunca olhar para trás arrependido, mas sim seguir em frente em busca de outra coisa. O tempo que as pessoas perdem remoendo os erros, em vez de pôr toda essa energia em outro projeto, sempre me surpreende. Nunca vejo um revés como uma experiência desastrosa. Encaro o fato como uma curva de aprendizagem.
Minha mãe me disse também para não criticar abertamente outras pessoas. Quando ela me pegava falando mal de alguém, me obrigava a ficar 5 minutos diante do espelho olhando para mim mesmo. Com isso, ela queria me dizer que minhas críticas eram reflexo de minha pobreza de caráter.
Nos anos 80, Freddie Laker, executivo de uma das primeiras companhias aéreas de baixo custo na Inglaterra, me deu um excelente conselho para quando eu fosse montar minha própria companhia aérea: “Você jamais terá o poder de fogo publicitário necessário para superar a Bristish Airways. Você terá de ir a luta em pessoa e se expor. Saiba rir de si mesmo. Caso contrário não sobreviverá.” Ele me disse ainda uma coisa muito sábia: “Apareça sempre na primeira página e não nas últimas.” Segui, desde então, seu conselho. Tornei-me visível e consegui rir de mim mesmo mais de uma vez.”

2.E qual foi o pior conselho?
“Creio que sempre devemos pedi-los a várias pessoas, e não a apenas uma. Quando perguntamos a várias pessoas o que elas pensam, isso nos permite trabalhar a questão de vários ângulos. Nunca levamos em conta a opinião de uma só pessoa, portanto não há um conselho especifico que seja realmente ruim.”

3.Que conselho você daria a um jovem empreendedor que lhe perguntasse qual é a melhor maneira de começar um novo negócio?
“Lembrar que é impossível abrir um negocio sem correr riscos.”
“Você tem que acreditar no que faz. Dedique-se 100% à sua empresa e esteja preparado para enfrentar os obstáculos que certamente aparecerão em seu percurso. Se você entra num negócio qualquer achando que não vai dar certo, na maior parte das vezes é isso mesmo o que acontece.
Acima de tudo, tenha prazer com o que está fazendo. Isso vai deixar você e seus colegas animados e motivados. Um dos meus ditados prediletos resume perfeitamente esse sentimento: “O corajoso talvez não viva para sempre; o precavido, porém, jamais saberá o que é viver.””

4.Você teve muitos sucesso em sua carreira, mas teve também alguns fracassos. O que você aprendeu com eles?
“Quando olhos em retrospectiva minha própria trajetória como empresário, vejo que a capacidade de me adaptar rapidamente às mudanças ajudou a atenuar o impacto de tudo aquilo que deu errado. Você precisa aceitar sem titubear que algo não deu certo- e a partir desse momento decidir se muda de direção ou fecha a empresa.
Embora acredite que é preciso correr riscos, também defendo a necessidade de “proteger nossos pontos fracos”. Isso significa calcular tudo o que possa dar errado, de modo a garantir que todas as possibilidades estejam cobertas. “

5.Finalmente, muitas vezes me perguntaram: “Você mantém alguma rotina?”
“Sem duvida nenhuma, acho que criar novas empresas e fazê-las crescer é minha rotina!”


Acabei colocando quase tudo, mas são muito boas essas respostas dele... Não resisti!

Fonte:Revista Exame edição 965 nº6 ano 44 de 07/04/10 página 108 e 109

18/04/10

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