26 de maio de 2011

Enfrente seus medos e aumente seu poder pessoal - Parte 1

É preciso uma dose de coragem para sentar num cantinho reservado em casa e, com esta revista nas mãos, buscar as respostas para as questões desta e das próximas páginas: elas mexem com inseguranças, medos, dúvidas e dores de todas nós. Mas prometem um tesouro de recompensas a quem ousar enfrentar seus demônios. É ao derrotálos que se revela a mulher sábia e confiante que mora dentro de você – e pode estar simplesmente esperando um sinal para desabrochar de vez


1. Tenho de ser mãe?



Você não “tem de” fazer nada. É uma escolha e, como tal, precisa de um ingrediente mágico para funcionar: assumir a responsabilidade pela decisão. O tempo em que as mulheres só se consi deravam plenamente realizadas quando tinham filhos já passou, e não existe mais aquela pressão social aterradora do passado. Mesmo quem decide adiar a maternidade tem alternativas proporcionadas pela medicina. “Procure se perguntar quais são suas prioridades atuais e tenha coragem para vislumbrar o futuro”, sugere o psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir, coordenador do Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher (Iden), em São Paulo. “Se quer focar a carreira, considere as conse quências que essa decisão trará daqui a alguns anos.” Para a psicóloga Roseana Ribeiro, do Rio de Janeiro, especialista em motivação e mudança de comportamento, a resposta para essa pergunta está relacionada aos valores individuais. “A questão central é: está disposta a desacelerar o trabalho para ter filhos? Em alguns casos, é preciso até abrir mão, mesmo que temporariamente, da carreira.”
Srtª Flor de Lis: Acho necessário a maternidade, mas tem de se avaliar a momento certo!
2. Preciso mesmo de um homem para chamar de meu?

Para a maioria de nós, a vida fica, sim, mais luminosa com um companheiro para amar, dividir, dar risada, pedir colo. A questão é: como identificar essa pessoa na multidão sem bater tantas vezes a cabeça? “Ao se interessar por alguém, você deveria investigar se ele trata bem a mãe, se gosta do emprego e se desperta seu interesse sexual”, aconselha a monja americana Diane Musho Hamilton Sensei, que esteve em abril no Brasil e conversou com CLAUDIA. A relação com as mulheres da família indica como se comportará com a própria esposa, porque é um modelo que será repetido.” A satisfação com o trabalho mostra se ele se sente bem consigo mesmo. Caso não goste do que faz, tenderá a puxá-la para baixo também. E a química física é aviso de intimidade total.

Srtª Flor de Lis: "Chamar de meu" acho um pouco demais, mas é bom ter alguém com quem posso contar.

3. Onde está a felicidade?

“Tem gente que está sempre correndo e não vê os instantes de plenitude da vida”, diz a monja Coen, fundadora da comunidade zen-budista em São Paulo. “Estar viva, sentir o cheiro da terra depois da chuva, ver o pôr do sol, ouvir o som dos pássaros – tudo isso traz um enorme contentamento. Quando estamos despertas, vivemos mais intensamente e percebemos beleza até mesmo na tristeza, pois sabemos que logo ela vai passar.” Lembre-se, por exemplo, de quando você era criança. Sorria com mais facilidade, certo? Talvez porque notasse a alegria nas coisas mais simples ou por não projetar sua satisfação em algo ou alguém...

Srtª Flor de Lis: A felicidade está nas coisas simples, sorrir com os amigos, estar perto daqueles que amamos, nos sentirmos bem nós mesmas!
4. O que escondo dos outros?



É natural escolher o que vai ou não mostrar ao mundo. A questão é: quando você está cara a cara consigo mesma, tem coragem de mexer naquele bauzinho trancado no fundo da sua alma? Pois o que se esconde ali é um tesouro ao contrário: são suas dificuldades, seus medos, seus traumas. E, apesar de não ser nada fácil trazê-los à tona, é infinitamente recompensador vencê-los.

Srtª Flor de Lis: Talvez esconda aquilo que nem eu mesma queria acreditar!

5. Por que me sinto tão ansiosa?



A ansiedade, na visão da monja Coen, expõe dificuldade para lidar com nossos conflitos. “É muito importante perceber nossos limites, o que não significa nos limitar a eles, mas respeitar o próprio ritmo.” A expectativa de que algo bom aconteça é gostosa, mas viver em função do que está por vir pode ser devastador. Corre-se o risco de sofrer por antecipação com algo que, muitas vezes, nem vai acontecer. Não dá para controlar todos os resultados. Para Roseana, a ansiedade é necessária para nos tirar da inércia. Mas, em excesso, transforma-se em alerta para a insegurança em relação ao futuro, o medo de errar – talvez seu nível de perfeccionismo esteja elevado – ou aquela vontade de abraçar o mundo.

Srtª Flor de Lis: Sou muito ansiosa, antes sofria mais agora tento amenizar e colocar na cabeça que não consigo dar conta de resolver os problemas do mundo todo!

6. O que me faz sonhar?



Será mesmo que seu mundo perfeito seria ocupar a cadeira da presidência da empresa? Viver em uma ilha com o marido, dois filhos e um labrador bastaria? Um exercício bacana para investigar essa questão é pensar no gênio da lâmpada e então mentalizar três grandes desejos, quaisquer que sejam. É possível que descubra já estar vivendo seu sonho. Ou pode perceber que se distanciou muito e, portanto, é hora de sair em busca dele!

Srtª Flor de Lis: Tenho meus sonhos, sim tenho muitos deles, e estou no caminho para concretizá-los!
7. Trato meus pais como eles merecem?


A pergunta que precisa ser feita para chegar a uma resposta plausível é: você consegue ver seus pais como seres humanos? “Quando percebemos que eles são falíveis e fizeram por nós o melhor que podiam, deixamos de alimentar sentimentos de raiva e ressentimento. Considere as dores e dificuldades pelas quais eles passaram. Muitas vezes, exigimos atitudes santas que nós mesmas não temos”, observa a monja Coen. Outro ponto importante é perceber que existe um pedaço deles em você e que compreendê-los equivale a entender melhor a si mesma. “Procure não deixar para se arrepender depois que eles partirem. Encontre tempo para visitálos ou para dar um telefonema – e nunca os trate mal. É preciso ter com os mais velhos a mesma paciência que uma criança exige. A intimidade às vezes nos leva a ser grosseiras. Portanto, o afeto é o caminho.”

Srtª Flor de Lis: Pelo menos tento, mas acredito que ainda posso melhorar em muito a relação principalmente com minha mãe, talvez por sermos muito parecidas acabo magoando-a!
8. Quando me olho no espelho, o que vejo?


Sua imagem é algo subjetivo, e não real, afirma Dulce Critelli, professora de filosofia da PUC-SP e coordenadora do Existentia, Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana. “O que você vê tem muito de distorção e de conveniência – não à toa, quem sofre de anorexia sempre se enxerga mais gorda do que é.” Significa que o espelho mostra como está se sentindo naquele momento. Por isso, não é 100% confiável. É preciso avaliar como os outros enxergam seu físico e, baseando-se nisso, trabalhar eventuais distorções que possa alimentar em relação a ele.

Srtª Flor de Lis: Quando me olho no espelho vejo uma pessoa guerreira, que já se decepcionou por acreditar em muitas pessoas, mas que cresce e fortalece a cada dia, que busca sua felicidade para contribuir e compartilhar tudo com quem ama!

9. Será que fiz a escolha certa na carreira?

Existe um ciclo profissional que funciona geralmente assim: você começa um trabalho, aprende com ele, desenvolve estratégias para subir e atinge um estado de conforto. Então, passa a repetir tarefas e deixa de receber desafios – sinal de que chegou a hora de mudar. Agora, isso não necessariamente indica que fez a escolha errada. Pode ser que precise atualizar-se, adquirir novas competências ou acionar sua rede de contatos para respirar novos ares. Procure se lembrar de todas as habilidades que já desenvolveu na vida, incluindo características pessoais”, sugere o coach e consultor de carreira João Mendes de Almeida, da Vicky Bloch Associados, em São Paulo. “Você é mais aberta ou mais tímida? Gosta de comandar ou prefere mesmo trabalhar em equipe? Procura autonomia ou o principal para você é lutar por uma causa?” Essas respostas vão mostrar se a área que escolheu bate com seus desejos e talentos ou se vale a pena sondar outra carreira.

Srtª Flor de Lis: Talvez seja a parte mais decepcionante de minha vida, rsrsrs, os rumos e proporções que minha carreira está tomando não seria bem na área sonhada e muito menos a que eu acredite mais combinar comigo! Mas continuo até o surgimento de uma oportunidade e quem sabe em breve eu reverta a situação!

10. Em que eu tenho fé?


“Provavelmente você recebeu uma ideia preconcebida de Deus e se contentou com ela”, diz Coen. Mas a fé transcende o aspecto religioso: quer dizer procurar o significado da vida, tentar encontrar respostas para seus dilemas existenciais. É uma necessidade intrínseca que, quando satisfeita, conforta a alma e traz paz.

Srtª Flor de Lis: Tenho Fé em diversas situações e "coisas", talvez a maior de todas é que com o amor tudo se reverta nesse mundo!




CONTINUA ....


























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26 de maio de 2011

Enfrente seus medos e aumente seu poder pessoal - Parte 1

É preciso uma dose de coragem para sentar num cantinho reservado em casa e, com esta revista nas mãos, buscar as respostas para as questões desta e das próximas páginas: elas mexem com inseguranças, medos, dúvidas e dores de todas nós. Mas prometem um tesouro de recompensas a quem ousar enfrentar seus demônios. É ao derrotálos que se revela a mulher sábia e confiante que mora dentro de você – e pode estar simplesmente esperando um sinal para desabrochar de vez


1. Tenho de ser mãe?



Você não “tem de” fazer nada. É uma escolha e, como tal, precisa de um ingrediente mágico para funcionar: assumir a responsabilidade pela decisão. O tempo em que as mulheres só se consi deravam plenamente realizadas quando tinham filhos já passou, e não existe mais aquela pressão social aterradora do passado. Mesmo quem decide adiar a maternidade tem alternativas proporcionadas pela medicina. “Procure se perguntar quais são suas prioridades atuais e tenha coragem para vislumbrar o futuro”, sugere o psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir, coordenador do Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher (Iden), em São Paulo. “Se quer focar a carreira, considere as conse quências que essa decisão trará daqui a alguns anos.” Para a psicóloga Roseana Ribeiro, do Rio de Janeiro, especialista em motivação e mudança de comportamento, a resposta para essa pergunta está relacionada aos valores individuais. “A questão central é: está disposta a desacelerar o trabalho para ter filhos? Em alguns casos, é preciso até abrir mão, mesmo que temporariamente, da carreira.”
Srtª Flor de Lis: Acho necessário a maternidade, mas tem de se avaliar a momento certo!
2. Preciso mesmo de um homem para chamar de meu?

Para a maioria de nós, a vida fica, sim, mais luminosa com um companheiro para amar, dividir, dar risada, pedir colo. A questão é: como identificar essa pessoa na multidão sem bater tantas vezes a cabeça? “Ao se interessar por alguém, você deveria investigar se ele trata bem a mãe, se gosta do emprego e se desperta seu interesse sexual”, aconselha a monja americana Diane Musho Hamilton Sensei, que esteve em abril no Brasil e conversou com CLAUDIA. A relação com as mulheres da família indica como se comportará com a própria esposa, porque é um modelo que será repetido.” A satisfação com o trabalho mostra se ele se sente bem consigo mesmo. Caso não goste do que faz, tenderá a puxá-la para baixo também. E a química física é aviso de intimidade total.

Srtª Flor de Lis: "Chamar de meu" acho um pouco demais, mas é bom ter alguém com quem posso contar.

3. Onde está a felicidade?

“Tem gente que está sempre correndo e não vê os instantes de plenitude da vida”, diz a monja Coen, fundadora da comunidade zen-budista em São Paulo. “Estar viva, sentir o cheiro da terra depois da chuva, ver o pôr do sol, ouvir o som dos pássaros – tudo isso traz um enorme contentamento. Quando estamos despertas, vivemos mais intensamente e percebemos beleza até mesmo na tristeza, pois sabemos que logo ela vai passar.” Lembre-se, por exemplo, de quando você era criança. Sorria com mais facilidade, certo? Talvez porque notasse a alegria nas coisas mais simples ou por não projetar sua satisfação em algo ou alguém...

Srtª Flor de Lis: A felicidade está nas coisas simples, sorrir com os amigos, estar perto daqueles que amamos, nos sentirmos bem nós mesmas!
4. O que escondo dos outros?



É natural escolher o que vai ou não mostrar ao mundo. A questão é: quando você está cara a cara consigo mesma, tem coragem de mexer naquele bauzinho trancado no fundo da sua alma? Pois o que se esconde ali é um tesouro ao contrário: são suas dificuldades, seus medos, seus traumas. E, apesar de não ser nada fácil trazê-los à tona, é infinitamente recompensador vencê-los.

Srtª Flor de Lis: Talvez esconda aquilo que nem eu mesma queria acreditar!

5. Por que me sinto tão ansiosa?



A ansiedade, na visão da monja Coen, expõe dificuldade para lidar com nossos conflitos. “É muito importante perceber nossos limites, o que não significa nos limitar a eles, mas respeitar o próprio ritmo.” A expectativa de que algo bom aconteça é gostosa, mas viver em função do que está por vir pode ser devastador. Corre-se o risco de sofrer por antecipação com algo que, muitas vezes, nem vai acontecer. Não dá para controlar todos os resultados. Para Roseana, a ansiedade é necessária para nos tirar da inércia. Mas, em excesso, transforma-se em alerta para a insegurança em relação ao futuro, o medo de errar – talvez seu nível de perfeccionismo esteja elevado – ou aquela vontade de abraçar o mundo.

Srtª Flor de Lis: Sou muito ansiosa, antes sofria mais agora tento amenizar e colocar na cabeça que não consigo dar conta de resolver os problemas do mundo todo!

6. O que me faz sonhar?



Será mesmo que seu mundo perfeito seria ocupar a cadeira da presidência da empresa? Viver em uma ilha com o marido, dois filhos e um labrador bastaria? Um exercício bacana para investigar essa questão é pensar no gênio da lâmpada e então mentalizar três grandes desejos, quaisquer que sejam. É possível que descubra já estar vivendo seu sonho. Ou pode perceber que se distanciou muito e, portanto, é hora de sair em busca dele!

Srtª Flor de Lis: Tenho meus sonhos, sim tenho muitos deles, e estou no caminho para concretizá-los!
7. Trato meus pais como eles merecem?


A pergunta que precisa ser feita para chegar a uma resposta plausível é: você consegue ver seus pais como seres humanos? “Quando percebemos que eles são falíveis e fizeram por nós o melhor que podiam, deixamos de alimentar sentimentos de raiva e ressentimento. Considere as dores e dificuldades pelas quais eles passaram. Muitas vezes, exigimos atitudes santas que nós mesmas não temos”, observa a monja Coen. Outro ponto importante é perceber que existe um pedaço deles em você e que compreendê-los equivale a entender melhor a si mesma. “Procure não deixar para se arrepender depois que eles partirem. Encontre tempo para visitálos ou para dar um telefonema – e nunca os trate mal. É preciso ter com os mais velhos a mesma paciência que uma criança exige. A intimidade às vezes nos leva a ser grosseiras. Portanto, o afeto é o caminho.”

Srtª Flor de Lis: Pelo menos tento, mas acredito que ainda posso melhorar em muito a relação principalmente com minha mãe, talvez por sermos muito parecidas acabo magoando-a!
8. Quando me olho no espelho, o que vejo?


Sua imagem é algo subjetivo, e não real, afirma Dulce Critelli, professora de filosofia da PUC-SP e coordenadora do Existentia, Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana. “O que você vê tem muito de distorção e de conveniência – não à toa, quem sofre de anorexia sempre se enxerga mais gorda do que é.” Significa que o espelho mostra como está se sentindo naquele momento. Por isso, não é 100% confiável. É preciso avaliar como os outros enxergam seu físico e, baseando-se nisso, trabalhar eventuais distorções que possa alimentar em relação a ele.

Srtª Flor de Lis: Quando me olho no espelho vejo uma pessoa guerreira, que já se decepcionou por acreditar em muitas pessoas, mas que cresce e fortalece a cada dia, que busca sua felicidade para contribuir e compartilhar tudo com quem ama!

9. Será que fiz a escolha certa na carreira?

Existe um ciclo profissional que funciona geralmente assim: você começa um trabalho, aprende com ele, desenvolve estratégias para subir e atinge um estado de conforto. Então, passa a repetir tarefas e deixa de receber desafios – sinal de que chegou a hora de mudar. Agora, isso não necessariamente indica que fez a escolha errada. Pode ser que precise atualizar-se, adquirir novas competências ou acionar sua rede de contatos para respirar novos ares. Procure se lembrar de todas as habilidades que já desenvolveu na vida, incluindo características pessoais”, sugere o coach e consultor de carreira João Mendes de Almeida, da Vicky Bloch Associados, em São Paulo. “Você é mais aberta ou mais tímida? Gosta de comandar ou prefere mesmo trabalhar em equipe? Procura autonomia ou o principal para você é lutar por uma causa?” Essas respostas vão mostrar se a área que escolheu bate com seus desejos e talentos ou se vale a pena sondar outra carreira.

Srtª Flor de Lis: Talvez seja a parte mais decepcionante de minha vida, rsrsrs, os rumos e proporções que minha carreira está tomando não seria bem na área sonhada e muito menos a que eu acredite mais combinar comigo! Mas continuo até o surgimento de uma oportunidade e quem sabe em breve eu reverta a situação!

10. Em que eu tenho fé?


“Provavelmente você recebeu uma ideia preconcebida de Deus e se contentou com ela”, diz Coen. Mas a fé transcende o aspecto religioso: quer dizer procurar o significado da vida, tentar encontrar respostas para seus dilemas existenciais. É uma necessidade intrínseca que, quando satisfeita, conforta a alma e traz paz.

Srtª Flor de Lis: Tenho Fé em diversas situações e "coisas", talvez a maior de todas é que com o amor tudo se reverta nesse mundo!




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