8 de agosto de 2014

Eternos Insatisfeitos?





Já parou para pensar porque sempre estamos tão insatisfeitos? Porque sempre queremos mais? Seja como profissionais, companheiros, amigos ou com nós mesmos. Nunca estamos satisfeitos com aparência, comida, atitudes alheias, situação financeira, área profissional, amorosa e por aí vai...
Em alguns casos a necessidade de mudança talvez grite mais alto provocando incomodo, surgindo assim a insatisfação. Essa necessidade de mudança pode ser positiva quando se percebe que através da mudança poderemos alcançar um resultado positivo, como a satisfação em um relacionamento vinda da mudança de algo que incomodava o casal ou uma das partes. A mudança de profissão também pode ser um exemplo. Mas como saber qual o momento exato de mudar?
A certeza de que o motivo valha à pena pode ser um bom ponto de partida, afinal usando o exemplo do relacionamento, ninguém resolveria mudar se a relação não proporcionasse uma nítida sensação de prazer, não só carnal, mas a satisfação em ter a companhia do outro. O fato é que a mudança é sempre sinônimo de perigo para muitos de nós. Nós gostamos de impor nossas preferências talvez por instinto de sobrevivência, e aceitar a necessidade de realizar uma mudança em muitos casos pode  assustar provocando insatisfações e reclamações. 
Podemos mudar nossas atitudes quando percebemos que nossos atos geram desconforto, sejam em nós mesmos, sejam em outras pessoas. Sabe quando você deixa sempre aquele copo sujo na pia da cozinha, mas sempre recebe broncas por aquilo? Então, a mudança pode iniciar pensando que ao parar de abandonar o copo lá na pia, vou automaticamente parar de receber reclamações e isso vai me deixar mais "contente" porque ninguém vai reclamar e não ficarei insatisfeito com as insatisfações alheias. Essa é a mudança motivada por um fundo de interesse, talvez essa seja a mudança mais eficaz ou mais verdadeira e confiável.
Voltando para a insatisfação, é importante conhecermos nossa personalidade, nossos gostos e nossas limitações. E mais importante ainda, é aceitar que não podemos mudar tudo, devemos nos aceitar como somos e também aceitar as pessoas que estão a nossa volta. Nunca vamos conseguir mudar alguém, ou a empresa em que trabalhamos, ou a fila do banco. Podemos mudar pequenas coisas em nós mesmos como perder peso, economizar para formar uma poupança, cortar o cabelo ou fazer a barba, mas nossa personalidade será sempre a mesma, somos únicos.
Nesses casos de insatisfação só existem dois caminhos a seguir: ou optamos pela conversa ou pela tolerância. A tolerância nem sempre é fácil, mas pode ser exercitada, já a conversa é o gesto cada vez mais necessário quando se precisa buscar um entendimento, lembrando que nem sempre é fácil, mas é “conversando que a gente se entende”. A solução para a insatisfação primeiro precisa partir de nós para depois chegarmos a uma forma de solucionar o problema, buscar os envolvidos e procurar entender o motivo que nos deixa insatisfeitos.
Nunca seremos plenamente satisfeitos pois necessidades e problemas surgem a todo momento, mas a partir do momento que nos compreendemos enquanto pessoas podemos harmonizar situações e buscar a satisfação e a compreensão, diminuindo o estress e as angústias do dia-a-dia. 


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8 de agosto de 2014

Eternos Insatisfeitos?





Já parou para pensar porque sempre estamos tão insatisfeitos? Porque sempre queremos mais? Seja como profissionais, companheiros, amigos ou com nós mesmos. Nunca estamos satisfeitos com aparência, comida, atitudes alheias, situação financeira, área profissional, amorosa e por aí vai...
Em alguns casos a necessidade de mudança talvez grite mais alto provocando incomodo, surgindo assim a insatisfação. Essa necessidade de mudança pode ser positiva quando se percebe que através da mudança poderemos alcançar um resultado positivo, como a satisfação em um relacionamento vinda da mudança de algo que incomodava o casal ou uma das partes. A mudança de profissão também pode ser um exemplo. Mas como saber qual o momento exato de mudar?
A certeza de que o motivo valha à pena pode ser um bom ponto de partida, afinal usando o exemplo do relacionamento, ninguém resolveria mudar se a relação não proporcionasse uma nítida sensação de prazer, não só carnal, mas a satisfação em ter a companhia do outro. O fato é que a mudança é sempre sinônimo de perigo para muitos de nós. Nós gostamos de impor nossas preferências talvez por instinto de sobrevivência, e aceitar a necessidade de realizar uma mudança em muitos casos pode  assustar provocando insatisfações e reclamações. 
Podemos mudar nossas atitudes quando percebemos que nossos atos geram desconforto, sejam em nós mesmos, sejam em outras pessoas. Sabe quando você deixa sempre aquele copo sujo na pia da cozinha, mas sempre recebe broncas por aquilo? Então, a mudança pode iniciar pensando que ao parar de abandonar o copo lá na pia, vou automaticamente parar de receber reclamações e isso vai me deixar mais "contente" porque ninguém vai reclamar e não ficarei insatisfeito com as insatisfações alheias. Essa é a mudança motivada por um fundo de interesse, talvez essa seja a mudança mais eficaz ou mais verdadeira e confiável.
Voltando para a insatisfação, é importante conhecermos nossa personalidade, nossos gostos e nossas limitações. E mais importante ainda, é aceitar que não podemos mudar tudo, devemos nos aceitar como somos e também aceitar as pessoas que estão a nossa volta. Nunca vamos conseguir mudar alguém, ou a empresa em que trabalhamos, ou a fila do banco. Podemos mudar pequenas coisas em nós mesmos como perder peso, economizar para formar uma poupança, cortar o cabelo ou fazer a barba, mas nossa personalidade será sempre a mesma, somos únicos.
Nesses casos de insatisfação só existem dois caminhos a seguir: ou optamos pela conversa ou pela tolerância. A tolerância nem sempre é fácil, mas pode ser exercitada, já a conversa é o gesto cada vez mais necessário quando se precisa buscar um entendimento, lembrando que nem sempre é fácil, mas é “conversando que a gente se entende”. A solução para a insatisfação primeiro precisa partir de nós para depois chegarmos a uma forma de solucionar o problema, buscar os envolvidos e procurar entender o motivo que nos deixa insatisfeitos.
Nunca seremos plenamente satisfeitos pois necessidades e problemas surgem a todo momento, mas a partir do momento que nos compreendemos enquanto pessoas podemos harmonizar situações e buscar a satisfação e a compreensão, diminuindo o estress e as angústias do dia-a-dia. 


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